Por trás das sombras, o que fica? Aparentemente sentimos, aparentemente tocamos. E na tentativa de chegar perto, um abismo. Meus caminhos são labirintos doces. Neles me perco, me encontro, me permito. Não evito dores, apegos, afetos. Mas quero prazer, presença, impulsos. Anseio pelo aleatório certeiro. Que, quando chega, arrebenta. Depois, são novas estradas. Com curvas doídas e retas exatas. Fica um mar azul, um vento gelado, uma foto. Fica aquele magnetismo que você deixou. Fica entre nós. Indescritível.
(Paula Pfeifer)
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