A gente só abre mão dos voos rasos quando o coração cai da boca e faz morada em um querer mais fixo que não tem a pretensão de ser eterno. E a vida acaba sendo. Acaba cedendo. Acaba fluindo, recomeçando em seus desalinhos. Amadurecendo as asas. Arrancando as eternidades dos pés. Posicionando - se feliz dentro dos contrários. E o agora começa a enxergar muito mais que só um quê de tempo. Enxerga um futuro inteiro.
O horizonte fica mesmo muito apertado quando não aprende - se a habilidade de abrigar novas lágrimas dentro dos próprios olhos.
Priscila Rôde
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