sábado, 28 de setembro de 2013

Comemoração

 

1b20933fb95d3874a4dd750871bcff1e_large

 

Você pode chorar por ele ter ido embora, ou pode comemorar por ser a garota maravilhosa que ele perdeu. A escolha é sua.

Tati Bernardi

Cansaço ou vaidade?

 

215328425903339931_URFX1hxa_f_large

Meu cabelo cresceu, mudei de cidade e muita coisa mudou! Muitas palavras deixaram de serem ditas, muitas palavras ainda não foram ditas e outras palavras perderam a oportunidade de serem ditas... Mas é assim, mesmo! A gente vai aprendendo aos poucos e a lição chega por cansaço ou por vaidade!

 Maria Clara de Claro Lira

Sweet and crazy

 

12aw34

'Vida: como você é linda. E embora me assuste um pouco quando me olha assim, com esse desejo tanto, confesso: prefiro sua doce loucura a toda e qualquer apatia.'

[Flávia Brito]

Nem sempre

 

wer342343

 

Nem sempre dura. Nem sempre é eterno. E precisamos lidar com isso. Nem que seja na marra. Nem que tenha que engolir o choro de vez em quando. Nem que a gente tenha que fingir que está tudo bem.

Clarissa Corrêa

Tempo senhor da solução?

 

alice-cards-clock-wonderland-Favim.com-143790_large

 

Era sempre a mesma desculpa: o TEMPO vai fazer as coisas se acertarem.... Onde? Como? Acorda. Se a gente que está ali naquela bagunça toda de emoções, palavras atropeladas e sonhos desencontrando já não estamos dando conta, como é que o tempo vai resolver? Já sei... Ele vai colaborar com novos ares, um novo amor, uma nova empreitada para me distrair e me fazer perceber o quanto eu estava perdendo TEMPO ali com você. Se for isso o que quis dizer, eu concordo e bato palmas para você. Para com essa ladainha que o tempo resolve o que a gente não sabe lidar. É sim, vamos enganar a quem? A gente só joga pro alto o que não sabe digerir, o que não sabe como tratar e administrar. Aí entramos nos clichês da vida moderna, de apostar no tempo e esperar que ele faça MILAGRES. Cansei. Me irrita quem não sabe o que quer e culpa o TEMPO por isso. Fala sério. Assumir as incertezas, as dúvidas e seus pânicos de não saber o que está fazendo nem para onde está indo é mais bonito do que ficar aí ditando modinhas banais. É brincar com a cara de quem leva a vida sabendo o que espera. Tudo bem, meus amanhãs não estão todos prontos, mas eu sei como os quero, sei onde pretendo chegar. Ao meu ver, se você pediu ajuda pro TEMPO é porque está sem tempo de lidar com a pane toda que está aí dentro de você. Nesse caso, amigo. Se vira sozinho. Não vou esperar seu TEMPO não... Sabe como é, futuro para mim já é amanhã e o meu tempo é precioso demais para ser gasto assim, com interrogações e bobagens.
[Marcely Pieroni Gastaldi]

domingo, 8 de setembro de 2013

Onde você quer ir??

 

p9_large (5)

 

"Levanta e sai de casa. Sai de dentro de você. Sai das situações que te consomem, dos lugares que não te fazem bem, da vida de quem já não é o bastante para você.
Você tem que sair para chegar em algum lugar. Onde você quer ir? Acorda, levanta e vai."
(Sabrina Davanzo)

Se deixar construir…

 

36239971970974758_5c22B8f9_f_large

 

Eu, como um tanto de gente, já acreditei em pessoas certas. Pessoas certas não, "pessoas prontas". É, o cara "pronto", o emprego "pronto", a situação "pronta".

É, aquele/aquilo que já chega do jeitinho que você quer. Com a tatuagem na pele e a barba no tamanho certo, por fazer. É, o emprego com o salário certo, daquele jeito recheado, com o horário flexível sonhado e todas as dores de cabeça indesejadas fora da reta. É. A vida pronta. Mas como somos bobos ao querermos isso, né? Nada na vida está pronto. Tudo é construído, formado dia a dia, como feto no ventre, mas a nossa paciência raramente nos permite vivenciarmos o processo da transformação.

Porque ficar com o cara até ele se formar pode ser tempo demais. Porque aceitar o emprego que você vai começar de "baixo" é inadmissível demais. Porque arriscar já ciente que haverá um preço é incômodo demais. Então, preferimos os fast-foods da vida. O rápido, o pronto, o pra agora. E embarcamos em empregos de promessas mirabolantes, climas de trabalho odiosos, mas um salário gorducho e uma função que sequer estamos preparados para assumir. Embarcamos em relações com pessoas prontas, do jeitinho que queremos e depois não entendemos o porque do nosso interesse ou o da pessoa acabar. Claro, pensar que sequer um gosto musical foi construído juntos é óbvio demais, é melhor pensar que é falta de sorte mesmo, hora errada e blá,blá,blá.

A gente tem preguiça de gente que curte outro estilo que nós, e mal nos lembramos, porém, que a maioria das pessoas desconhece muita coisa. Temos preguiça se o cara usa aquele sapato redondo escroto que o faz parecer um pirralho da oitava série. Claro, dane-se se ele é bacana, carinhoso e inteligente, aquele sapato não nos desce. Claro, não podemos ver além, ou quem sabe dar um "guarda-pé" bacaninha ou um all star como uma surpresinha besta. Claro que não, é mais fácil dispensar porque o "cara não faz nosso estilo".

A garota pode ser linda, mas não conhece aqueles cantores e escritores fodásticos que você adora, então, já perde com isso meio crédito. Quem sabe sirva, sei lá, pra refeição da noite e só. Claro, não passa pela sua cabeça que ela pode simplesmente nunca ter ouvido falar dos tais fodões. As pessoas podem ser ótimas, mas não basta serem ótimas, precisam ser prontas.

Eu já tentei muito encaixar as pessoas e coisas na minha forminha de perfeição, até um dia alguém me perguntar "Qual é a graça de saber o fim da estrada se assim você está caminhando rumo ao nada?" E foi nesse dia que comecei entender que de fato, pessoas prontas não existem. Haverá sempre aquele pormenor pra nos fazer desistir de tentarmos, gostando cada vez mais a ideia de esperar o próximo, quem sabe menos complicado. Haverá sempre aquele sapo pra se engolir no trampo pra nos fazer ter uma vontade danada de chutar o pau da barraca. Mas, se a vida está em constante construção diária, que egoísmo seria o nosso se quiséssemos que as pessoas, esses, tão aprendizes e incorrigivelmente humanos como nós, já viessem "prontos".

Aprendi que nada é pronto, e por assim o ser posso construir um futuro de acordo com o que eu quiser, e que é bem aí que está a beleza da vida: se permitir construir.

(Camila Lourenço)

Prontidão

 

 

6cbe6df5bbb544e91383205_large

 

Não acredito em pessoa errada na hora certa nem em pessoa certa na hora errada. Uma grande história acontece quando ambos estão prontos...

Marla de Queiroz

Tudo, quase todos, menos…

 

 

7fa1c4276db60fffac442d78baa0674e_large

 

"A gente aprende a falar nas entrelinhas quando não pode pegar a caneta e escrever nas linhas. Aprende calar quando quer gritar, porque descobre sobre conveniência. Aprende sorrir pra quem não nos tem apreço, porque nos ensinaram sobre política de boa vizinhança. Aprende dar abraço quando queríamos dar beijos, porque nos contaram sobre ser comedido. Aprende a sorrir com os olhos quando queríamos abraçar com a alma. Aprende construir muros quando a paixão atravessa o peito e quer sair pela porta. Aprende um monte de coisas. Só não aprende como deixar a porta das borboletas do estômago fechada quando alguém nos pega pelos braços e nos leva ao céu antes mesmo de tocar nossos lábios.

A gente doma quase tudo, quase todos, menos esse traiçoeiro músculo chamado coração."

(Camila Lourenço)

Reinvenções, malabarismos e mágicas

 

 

p11_large (2)

 

 

Mas se não for desse jeito será de algum outro. Melhor, talvez. Só é preciso acreditar, estar disposto e não aceitar ‘não’ como resposta quando se trata de realizar sonhos. Às vezes, na vida, nós precisamos nos reinventar para conseguir tirar coelhos de cartolas. Todo o tempo, na verdade.

(Gabriela Castro)

sábado, 7 de setembro de 2013

Amor, bondade e fé

 

amiguirmã

 

“Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!"

|Cora Coralina|

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Parque de Diversão

 

large (34)

 

Os parques de diversões não estão pra brincadeira.
A responsabilidade é de quem? De quem deveria zelar pela manutenção, mas ninguém está nem aí. Inaugura-se o parque, o tempo passa, tudo enferruja, o equipamento se corrói e salve-se quem puder.
Não resisto à tentação de comparar. Você me conhece. Vou comparar. É ou não é o retrato da maioria das relações?
No começo, tudo parque de diversão. Frio na barriga, vertigem, gritinhos. Depois, acostuma-se, o medo passa, a excitação também. Ninguém mais vê graça na coisa, mas, sabe como é, acostumamos, vira hábito, todo sábado à tarde, toda quarta à noite, os amigos estimulam, vamos lá, vamos lá, até que um se esborracha no chão.
Entre dolorida, surpresa e indignada, a vítima se pergunta: o que é que aconteceu? Os responsáveis pelo parque não zelaram pela segurança, apenas isso, e, como alertei, não estou falando apenas de parques, mas também de casamentos, paixões, amizades, o prazer maior da vida. Era pra ser divertido pra sempre, empolgante pra sempre, inspirador pra sempre, mas a maioria acredita que a longevidade dos amores é atribuição do destino, ele é que tem que tomar conta.
Nenhum encantamento se mantém sem uma boa supervisão. Não basta dar corda e depois cruzar os braços. Não dá pra apertar o botão e depois sair para tomar um lanche. Não se pode confiar na sorte. A engrenagem não se auto-lubrifica sozinha, os movimentos não se renovam no automático e o tempo não faz mágica.
Diversão, como tudo na vida, também exige cuidado.
Mas quem é que tem paciência para o zelo, de onde tirar disposição para renovar o suspiro mil vezes reprisado? Começa maravilhoso, depois fica legal, aí legalzinho, até o “larguei de mão, cansei”.
Manutenção. Talvez eu tenha extraído aqui, por resquícios indeléveis da memória, alguns substratos do emblemático livro de Robert M. Pirsig, mas o assunto ainda é parque de diversões (os reais e os metafóricos), e o perigo que os ronda quando decaem.

(Martha Medeiros)