domingo, 30 de dezembro de 2012

Simples, iluminados e POSSÍVEIS!!!!

 

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"A simplicidade e a liberdade são buscadas por muitos... Mas porque as pessoas não vivem as coisas simples e se aprisionam em padrões antigos e caminhos ditados? O amor deveria ser simples, os caminhos iluminados e os sonhos possíveis e não são?"

(Carolina Salcides)

Coração aberto

 

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É maravilhoso quando conseguimos soltar um pouco o nosso medo e passamos a desfrutar a preciosa oportunidade de viver com o coração aberto.
    (Ana Jácomo)

Não tem preço

 

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Lutar pelo que realmente se quer pode levar uma vida inteira, mas se realmente vale a pena, a vida vira uma carreira em direção ao sonho. Caminhar nesta direção e poder atravessar o grande mar de dificuldades, jamais terá preço.

Luciana de Mira

Adoçando amarguras

 

 

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Ela tinha um jeito encantador de ser feliz. Sua felicidade era um copo transbordando. Era como um espelho: refletia.

Ela simplesmente encantava e cantava e dançava também... porque era completa... completamente feliz, sobretudo quando não tinha motivos aparentes para o ser.

Ela só não era feliz quando a deixavam triste e quando a magoavam, mas isso raramente acontecia porque ela não se deixava afetar, porque ela vivia no seu mundo cor-de-rosa-e-pêssego e era capaz de transportar todo o universo para ele também.

Por isso, justamente por isso, todo mundo queria ser amigo(a) dela. Porque Ela transbordava... felicidade, alegria, sorrisos e esperança.
E ao final de cada dia sempre rezava e pedia para o dia seguinte: Que seja doce, mesmo quando as coisas forem amargas, porque quando se carrega doçura dentro de si é sempre possível adoçar qualquer amargura.

(Camila Márcia)

Há tempos

 

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Olha, não sei qual dói mais. Quando acaba, quando sentimos que acabou, ou quando a gente precisa cair na real que acabou e já faz tempo. (Gabito Nunes)

Quando chegada a hora…

 

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Assim como deixamos abertas as portas e disponíveis os sentidos para receber a chegada de um amor, devemos deixar livre a passagem para que serenamente se vá quando chegada a hora.

(Marina Colasanti)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Como seria?!

 

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Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido.

Ah, se apenas tivéssemos acertado aquele número (unzinho e eu ganhava a sena acumulada), topado aquele emprego, completado aquele curso, chegado antes, chegado depois, dito sim, dito não, ido para Londrina, casado com a Doralice, feito aquele teste…

Agora mesmo neste bar imaginário em que estou bebendo para esquecer o que não fiz – aliás, o nome do bar é Imaginário – sentou um cara do meu lado direito e se apresentou:

- Eu sou você, se tivesse feito aquele teste no Botafogo

E ele tem mesmo a minha idade e a minha cara. E o mesmo desconsolo.

- Por que? Sua vida não foi melhor do que a minha?

- Durante um certo tempo, foi. Cheguei a titular. Cheguei a seleção. Fiz um grande contrato. Levava uma grande vida. Até que um dia..

- Eu sei, eu sei… disse alguém sentado ao lado dele.

Olhamos para o intrometido… Tinha a nossa idade e a nossa cara e não parecia mais feliz do que nós. Ele continuou:

- Você hesitou entre sair e não sair do gol. Não saiu, levou o único gol do jogo, caiu em desgraça, largou o futebol e foi ser um medíocre propagandista.

- Como é que você sabe?

- Eu sou você, se tivesse saído do gol. Não só peguei a bola como me mandei para o ataque com tanta perfeição que fizemos o gol da vitória. Fui considerado o herói do jogo. No jogo seguinte, hesitei entre me atirar nos pés de um atacante e não me atirar. Como era um herói, me tirei… Levei um chute na cabeça. Não pude ser mais nada. Nem propagandista. Ganho uma miséria do INSS e só faço isto: bebo e me queixo da vida. Se não tivesse ido nos pés do atacante…

Ele chutaria para fora. Quem falou foi o outro sósia nosso, ao lado dele, que em seguida se apresentou.

- Eu sou você se não tivesse ido naquela bola. Não faria diferença. Não seria gol. Minha carreira continuou. Fiquei cada vez mais famoso, e agora com fama de sortudo também. Fui vendido para o futebol europeu, por uma fábula. O primeiro goleiro brasileiro a ir jogar na Europa. Embarquei com festa no Rio…

- E o que aconteceu? perguntamos os três em uníssono.

- Lembra aquele avião da VARIG que caiu na chegada em Paris?

- Você…

- Morri com 28 anos.

- Bem que tínhamos notado sua palidez.

- Pensando bem, foi melhor não fazer aquele teste no Botafogo…

- E ter levado o chute na cabeça…

- Foi melhor, continuou, ter ido fazer o concurso para o serviço público naquele dia. Ah, se eu tivesse passado…

- Você deve estar brincando.

Disse alguém sentado a minha esquerda. Tinha a minha cara, mas parecia mais velho e desanimado.

- Quem é você?

- Eu sou você, se tivesse entrado para o serviço público.

Vi que todas as banquetas do bar à esquerda dele estavam ocupadas por versões de mim no serviço público, uma mais desiludida do que a outra. As conseqüências de anos de decisões erradas, alianças fracassadas, pequenas traições, promoções negadas e frustração. Olhei em volta. Eu lotava o bar. Todas as mesas estavam ocupadas por minhas alternativas e nenhuma parecia estar contente. Comentei com o barman que, no fim, quem estava com o melhor aspecto, ali, era eu mesmo. O barman fez que sim com a cabeça, tristemente. Só então notei que ele também tinha a minha cara, só com mais rugas.

- Quem é você?perguntei.

- Eu sou você, se tivesse casado com a Doralice.

- E..?

Ele não respondeu. Só fez um sinal, com o dedão virado para baixo…

Creio que a vida não é feita das decisões que você não toma, ou as atitudes que você não teve, mas sim, aquilo que foi feito!

Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado!

Fonte: Veríssimo, Luiz Fernando. Em Algum Lugar do Paraíso.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nada a lembrar…

 

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Estão perdendo a viagem aqueles que não se comprometem com nada: nem com um ofício, nem com um relacionamento, nem com as próprias opiniões. Estão sempre flanando, flutuando, pousando em sentimento nenhum, brigando por idéia nenhuma, jamais se responsabilizando pelo que fazem, pois nada fazem. Respirar já lhes é tarefa árdua e suficiente. E os dias passam, e eles passam, e nada fica registrado, nada que valha a pena lembrar.
Estão perdendo a viagem aqueles que, em vez de tratarem de viver, ficam patrulhando a existência alheia, decretando o que é certo e errado para os outros, não tolerando formas de vida que não sejam padronizadas, gastando suas bocas com fofocas, seus olhos com voyeurismo, sem dedicar o mesmo empenho e tempo para si mesmo.

(Martha Medeiros)

Todos de acordo?

 

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      "Certo e errado são convenções que se confirmam com meia dúzia de atitudes. Certo é ser gentil, respeitar os mais velhos, seguir uma dieta balanceada, dormir oito horas por dia, lembrar-se dos aniversários, trabalhar, estudar, casar-se e ter filhos, certo é morrer bem velho e com o dever cumprido. Errado é dar calote, rodar de ano, beber demais, fumar, se drogar, não programar um futuro decente, dar saltos sem rede. Todo mundo de acordo?
Todo mundo teoricamente de acordo, porém a vida não é feita de teorias. E o resto? E tudo aquilo que a gente mal consegue verbalizar, de tão intenso? Desejos, impulsos, fantasias, emoções. Ora, meia dúzia de normas preestabelecidas não dão conta do recado. Impossível enquadrar o que lateja, o que arde, o que grita dentro de nós.
      Somos maduros e ao mesmo tempo infantis, por trás do nosso autocontrole há um desespero infernal. Possuímos uma criatividade insuspeita: inventamos músicas, amores e problemas, e somos curiosos, queremos espiar pelo buraco da fechadura do mundo para descobrir o que não nos contaram. Todo o resto.
O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam às regras do bom comportamento. Há bilhetes guardados no fundo das gavetas que contariam outra versão da nossa história, caso viessem a público.
       Todo o resto é o que nos assombra: as escolhas não feitas, os beijos não dados, as decisões não tomadas, os mandamentos a que não obedecemos, ou a que obedecemos bem demais - a troco de que fomos tão bonzinhos?
Há o certo, o errado e aquilo que nos dá medo, que nos atrai, que nos sufoca, que nos entorpece. O certo é ser magro, bonito, rico e educado, o errado é ser gordo, feio, pobre e analfabeto, e o resto nada tem a ver com estes reducionismos: é nossa fome por idéias novas, é nosso rosto que se transforma com o tempo, são nossas cicatrizes de estimação, nossos erros e desilusões.
       Todo o resto é muito mais vasto. É nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios inquisidores, a pureza e a inocência que se mantêm vivas dentro de nós mas que ninguém percebe, só porque crescemos. A maturidade é um álibi frágil. Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê

(Martha Medeiros)

Mas não funciona…

 

 

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As datas deveriam nos fixar no tempo como as coordenadas geográficas nos fixam no espaço, mas a analogia não funciona…

(Luis Fernando Verissimo)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Prosas e versos

 

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'Foi correndo entre versos e dançando entre prosas...

Que sobrevivi às tristezas e cantei as alegrias...

Que carrego em meu coração.'

[Lígia Guerra]

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Um sopro de esperança

 

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"No final do dia, a fé é uma coisa engraçada. Ela aparece quando você não a espera. É como se um dia você percebesse que o conto de fadas pode ser levemente diferente do que você sonhou. O castelo... bem, pode não ser bem um castelo. E não é tão importante que seja feliz para sempre, apenas que seja feliz agora. Veja, de vez em quando, muito raramente, as pessoas irão te surpreender. E de vez em quando, vão tirar o seu fôlego."

Grey's Anatomy

Fortalezas

 

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O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis,
incansáveis, invulneráveis.
É a coragem de avançar, ainda que com medo.
É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido
um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho.
É a intenção de não desistirmos de nós mesmos,
por maior que às vezes seja a tentação.
São os gestos de gentileza e ternura que somente
os fortes conseguem ter."
(Ana Jácomo)

É das escolhas

 

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"Há de se ter muita coragem pra fazer escolhas.

Deixar de lado uma opção é correr o risco de chegar mais lá na frente acreditando que era a melhor. Porque a gente tem mesmo esse lado de não acreditar no presente. O mais curioso é que, quando a gente volta pro passado, nunca o idealiza como ele realmente era. Mas como a gente queria que ele fosse.

É preciso aprender: não há vida idealizada. Há vida. E é ai que dá pra fazer o melhor que a gente pode. Pra poder chegar lá na frente e não querer voltar, mas falar que 'pode não ter sido o mais bonito, mas foi o melhor que pude'. É ai que entra a tal da escolha. Escolhas que podem dar errado. Que podem dar certo, ou então que deram errado pra dar certo sem saber. Afinal, a vida não acaba depois da morte. Morrer, acreditem: é só uma passagem! E viver pode ser bem mais dificil do que se imagina. Mas isso também é só uma pequena escolha!"

Vanessa Leonardi

It´s me

 

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Nem tente me entender. Tenho motivos, mas não tenho explicação!

Eu sou várias em uma só, estou à mercê das sensações que me ocorrem, meu combustível é a emoção!

Sou delicada. É, sou!

Na verdade, um poço de delicadeza um tanto enrustido numa personalidade meio conturbada e excêntrica. A delicadeza não é sinônimo de fragilidade, muito menos de perfeição. Ser delicado não é viver numa redoma poupando-se sempre.

Ei! Pode tocar, pode sentir. Mas, cuidado! Também sei ferir. Tenho sérios problemas no uso das palavras, elas sempre saem assim: desconexas e cortantes. Então não há amor em mim? Há! Há sim, muito amor... transbordo de amor!

Mas essa sou eu, uma mistura de faces que se fazem e se refazem conforme a melodia... Veja através de meus olhos a minha alma, essa sou eu!

/Simone Emanuelle Oliveira*

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

E sem nada em troca!

 

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Ela falava de sonhos sem medo de parecer ridícula. Gostava da leveza descompromissada de vez ou outra marcar encontro com seu livro favorito. Colecionava filmes água com açúcar sem se preocupar com o que achavam do seu intelecto. Enquanto todos buscavam o dourado do sol, ela comemorava o cheiro da chuva perfumando a casa. Afinal,era feita de barro, podia ser moldada de acordo com os dias e se o resultado não fosse o esperado, se deixava quebrar e se refazia.

Redescobriu novos sabores nas palavras: tranquilidade, equilíbrio, alegria, palavras conhecidas que agora eram degustadas, lambuzadas, vividas. Descobriu com tristeza pessoas vazias. Não sabia se existia culpa, apenas identificou uma necessidade urgente de atenção, cuidado, tempo. Pois é, a gente precisa dedicar um pouco mais tempo pra um sorriso, um abraço, um conte comigo. Pessoas ficam amargas porque ficam por muito tempo sem experimentar o doce sabor da palavra gentileza. Só consegue ser gentil quem não espera nada em troca.

Estava agora, em um de seus passeios noturnos a conversar com o vento. E quando a noite era só breu, enfeitava os cabelos com estrelas para clarear os pensamentos.

Renata Fagundes

Renúncias e boas novas

 

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E apesar de ser, não sei se estou sendo. Mas sei que sou, entre versos, entre babados, toques delicados, coisas antigas, jeitos tímidos. Ando vagando e me reencontrando novamente, novos sorrisos, novas formas de seguir em frente, e dói saber que seguir em frente, é renunciar, e deixar de lado, quem um dia já foi tudo. Mas nunca esquecer. Bem essa é minha vida, estes são os meus jeitos, minhas manias, meus costumes, chega de meras epifanias, por um segundo, pois eu vivo delas.

Karine Cassol

Trust yourself

 

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Anota num papel e cola na geladeira: Desapegue dos detalhes. Gargalhe. Não se importe. Seja egoísta. Confie em você.

Tati Bernardi.

Vontade dessas delicadezas

 

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Vontade de me apaixonar, de ser vencida por um olhar,

de ser roubada por uma mão que me pega na cintura,
de ver alguém me descobrindo com ar de surpresa,
de perder o raciocínio para o pensamento em alguém,
de não enxergar distância entre os dois lados da cidade,
de me arrumar por algum motivo a mais que o trabalho,
de ter disposição para encontrar músicas novas,
de ler uma poesia e saber que seria possível vivê-la,
de encontrar alguma graça em passar pelo domingo,
vontade de ser encontrada em uma multidão de vazios,
vontade de que fosse agora e para sempre.
Preciso te achar desesperadamente
e é tão pouco e quase próximo...
o que nos separa são os encontros.

Cáh Morandi