Queria cores em tudo.
Saiu por aí rodopiando na ilusão de poetizar os abstratos d’alma, colorindo muros, fazendo esculturas de pipas.
Permitiu que a menina guardada dentro atravessasse seus mundos, costurando poesia entre eles.
Talvez fosse isso o que lhe faltava: costurar palavras, dando sentido, enfeitando-as de gente, de calor.
O mundo real é insosso.
No mundo paralelo, multicolorido, a existência tem sabor de fondue de chocolate com morango.
(Erica de Paula)
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